O Programa Economia Solidária e Empreendedorismo Feminino, da Prefeitura de Apucarana, foi selecionado pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) como uma das três melhores práticas do Brasil. Foram 459 projetos inscritos, de municípios de todo o Brasil, e Apucarana ficou entre os três finalistas.

A premiação foi realizada nesta segunda-feira, na sede da ENAP, em Brasília, com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; e da presidente da ENAP, Betânia Lemes. Na categoria principal do Prêmio Cidades Empreendedoras, para municípios de 100 mil a 285 mil habitantes, venceu a cidade mineira de Itabira, que concorria com Apucarana e Juazeiro do Norte-CE.

“Trata-se de um importante reconhecimento para nossa cidade, que trabalha constantemente para gerar oportunidades de trabalho e renda para todas as pessoas”, avaliou o prefeito Junior da Femac. Ele esteve presente na solenidade de premiação, nesta segunda-feira (27), em Brasília, na sede da ENAP, ao lado da secretária da mulher, Denise Canesin, e do secretário de indústria, comércio e emprego, Edson Estrope.

O Prêmio Cidades Empreendedoras é promovido pelo Ministério da Economia (ME), através da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato (SEMPE) em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP).

“Trata-se de uma importante premiação que visa estimular o ecossistema de empreendedorismo e, ao mesmo tempo, replicar exemplos de boas práticas no país”, destaca o prefeito Junior da Femac, acrescentando que “o Ministério da Economia busca, com o Prêmio Cidades Empreendedoras, tornar conhecidas as iniciativas das gestões municipais, que apresentam bons resultados com programas de estímulo ao empreendedorismo”.

O Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino de Apucarana é desenvolvido pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família, com apoio da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego. “Desde 2014 estamos promovendo o empoderamento e protagonismo feminino, inibindo o ciclo de violência doméstica e criando oportunidades de geração de renda”, comenta a secretária Denise Canesin, acrescentando que o programa cresceu gradativamente e agora já atende 1.300 mulheres, nas áreas de artesanato, gastronomia, agricultura orgânica e produção de hortifruti, entre outros.

Edison Estrope, secretário municipal de Indústria, Comércio e Emprego, lembra que dentro do Programa Economia Solidária foram ofertadas diversas capacitações gratuitas através do Sistema “S”. “Também foram disponibilizados 18 espaços públicos de uso compartilhado, entre os quais estão um circuito semanal no Espaço das Feiras, além do Espaço da Mulher e da Casa do Mel”, cita Estrope.

O secretário afirma que, em média, as mulheres participantes têm um faturamento de cerca de R$1 mil. “Como temos 1.300 mulheres que integram o programa, isso significa que as mulheres empreendedoras injetam R$1,3 milhão na economia local”, revela.

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