A Escola Nipo-Brasileira de Apucarana inaugurou no sábado, seu novo salão multiuso. A solenidade contou com a presença do prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e do cônsul-geral do Japão no Paraná, Hajime Kimura.
A obra, de 438,45 metros quadrados anexa à unidade, foi custeada com recursos obtidos junto ao governo japonês.
Iniciada em fevereiro do ano passado, a obra ocupa espaço das antigas salas de aula da escola, que eram de madeira e foram demolidas após terem a estrutura condenada.
O governo japonês doou R$ 280 mil, que custeou boa parte do projeto. A obra inclui um salão de 375,69 metros quadrados, banheiros masculino e feminino, hall de entrada e jardins.
Fundada em 1948 e localizada na Rua São Jerônimo, a escola foi criada como uma extensão da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA) e atua na divulgação da cultura japonesa.
Segundo a coordenadora da escola, professora Akemi Tanaka, com a construção do espaço, a entidade poderá ampliar suas atividades. Atualmente, a escola oferece apenas aulas de japonês, coral, aulas de culinária, técnicas de origami e caligrafia japonesa para cerca de 50 alunos de várias idades, incluindo não descendentes de japoneses que formam 30% do público atendido pela entidade.
“Com o novo salão, poderemos ampliar as atividades com aulas de dança, artes marciais, ikebana, origami, além de encontros da terceira idade e outros eventos para comunidade em geral”, destaca.
O presidente do conselho deliberativo da Acea, Satio Kayukawa, destaca que os recursos foram uma conquista da escola. “Somos muito gratos pela ajuda do Governo do Japão, que reconhece o trabalho que mantemos em Apucarana e região, para valorizar as tradições e cultura japonesa”, ressaltou.
O prefeito Junior da Femac disse que Apucarana fica honrada, no ano em que completa 75 anos de emancipação, ao receber este maravilhoso espaço cultural. “Estamos celebrando mais uma parceria com o Governo do Japão, levando em consideração que Apucarana mantém uma das maiores colônias japonesas no Paraná”, enalteceu o prefeito, saudando o Cônsul Hajime Kimura.
Para Junior da Femac, a obra representa um grandioso presente para a colônia nipo-brasileira, cujos pioneiros, como Kishitaru Kayukawa, aportaram em Apucarana na década de 30.
 

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