Os estabelecimentos comerciais que vendem o cartão do Sistema de Estacionamento Rotativo (Zona Azul) serão melhor remunerados. Em reconhecimento pelo serviço prestado, o Executivo Municipal está propondo aumentar de 5% para 10% o percentual destinado aos pontos de venda. A medida, entretanto, não afetará o valor final do cartão para o usuário que continuará o mesmo.
Na exposição de motivos do projeto de lei 135/2018, que está sendo encaminhada para a Câmara de Vereadores, o prefeito Beto Preto argumenta que a medida é um reconhecimento ao serviço prestado pelos estabelecimentos comerciais e busca também aumentar o número de pontos de venda, facilitando o acesso aos motoristas.
Atualmente, existem cerca de 50 pontos de venda na cidade. “Conseguimos viabilizar o serviço graças aos pontos de venda credenciados através de chamamento público, uma vez que o Tribunal de Contas do Estado não permite que agentes públicos recebam o pagamento diretamente”, esclarece Carlos Mendes, superintendente municipal de Trânsito, Transporte e Segurança.
O sistema, que possui 1.400 vagas demarcadas,  é gerenciado pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Para fiscalizar as áreas de estacionamento, o Município contratou 8 agentes de trânsito e abriu um escritório de atendimento, localizado no Terminal Rodoviário João Batista Boscardin Junior.
Conforme Mendes, os recursos arrecadados com a venda dos cartões são utilizados para a manutenção do sistema. “A Prefeitura está abrindo mão de um percentual, reconhecendo a importância do trabalho desenvolvido pelos pontos de venda. Os comerciantes já vinham reivindicando esse reajuste, especialmente porque em horários de grande movimento nos estabelecimentos é necessário, muitas vezes, deixar um funcionário especificamente para a venda dos cartões”, explica.
Atualmente, o motorista encontra nos pontos de venda cartões de meia hora por R$ 0,80 e de uma hora por R$ 1,60. “Para cada cartão de uma hora vendido, o valor que ficará com o estabelecimento comercial passará de R$ 0,08 para R$ 0,16”, exemplifica Mendes.
Os pontos de venda possuem placas de identificação fixados em locais bem visíveis. Já os talões foram confeccionados no formato de “raspadinha”. Os espaços referentes ao dia, hora e minutos devem ser marcados pelos próprios motoristas. “Quem deixar de utilizar o cartão da Zona Azul, recebe um aviso de irregularidade emitido pelos agentes de trânsito. A pessoa, então, deverá se dirigir até o escritório de atendimento para gerar uma guia de pagamento, que poderá ser quitada na Caixa Econômica Federal, lotéricas ou via internet”, reforça o superintendente municipal de Trânsito.

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