O salão de festas do Clube de Campo Água Azul estava inteiramente lotado pelos integrantes dos 40 grupos Conviver da cidade – “dos distritos, dos bairros e do centro”, como destacou a secretária de Assistência Social, Ana Paula Nazarko. No palco, duas coreografias da Escola Municipal de Dança, apresentação de zumba, de cantor com banquinho e violão, sorteio de prêmios.
Estiveram presentes a vereadora Marcia Sousa, a secretária de Esportes e Juventude Jossuela Pinheiro, o vice-prefeito Júnior da Femac e o prefeito Beto Preto.  A festa durou cerca de três horas e teve um clima contagiante. “Preparamos tudo para 800 pessoas e não tinha sequer um lugar sobrando”, disse a secretária e anfitriã, Ana Paula.
“Os grupos Conviver levam esse nome porque são realmente serviços de convivência e fortalecimento de vínculos”, explica Ana Paula “sendo essa a missão mais importante deles, a de promover a integração das pessoas à comunidade e ao contexto social”, afirma. Foi exatamente o que aconteceu com Jussara Sacchelli, de 66 anos, do grupo Conviver Castelo Branco. “Vai fazer um ano que participo do grupo e, para mim, está sendo ótimo. Tirou-me do marasmo em que estava”, disse.
Jussara conta que gosta muito de conversar com as demais pessoas do grupo e que espera com certa ansiedade o dia da semana em que se encontra com as amigas. A coordenadora do grupo, Alanda Tirone Garcia, está no Castelo Branco há 18 anos. “A gente se sente útil em atender as pessoas. Muita gente chega lá com depressão. Aí vai fazendo amizade, conversa, lembra do passado. Tem mulher que leva até álbum de foto para mostrar para nós.”
Alanda fala que a partir do grupo as amizades podem também frutificar. Algumas das mulheres agora se encontram uma vez por mês para tomar um chá. “Cada uma leva um pratinho. Fazemos um sorteio e nos encontramos para bater papo”, explica.
No grupo Conviver Cristo Sacerdote, Roseli Ribeiro de França, de 52 anos, frequenta as reuniões há quatro anos. “Converso muito, me distraio, fiz amigos. O grupo é importante para mim. Além disso, aprendi a bordar, o que para mim é uma terapia”, afirma. A coordenadora do grupo, Maria Venturini Desidera, de 70 anos, conta que está no grupo há 13. “Perdi meu marido e gosto muito de ensinar. Então esse grupo é a melhor coisa que tem”, afirma.
O prefeito ressaltou que a alegria de viver dos integrantes dos grupos é uma verdadeira lição e agradeceu a presença de todos. Disse que as políticas públicas de relacionamento social são muito importantes e devem ser estimuladas. Ao final, todos pediram para que cantasse, pedido que acabou sendo atendido. Beto Preto interpretou a música Coração Alado, da autoria de Fagner.

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