O Baile da Terceira Idade desta sexta-feira (14/12), no Sesc, foi o último de 2018 e, por isso, especial. A Banda Municipal Maestro João Florindo esteve presente para celebrar a chegada, em grande estilo, do Papai Noel, que foi recebido com muita festa, pousou para fotos e dançou valsas e outros ritmos com as mulheres presentes. Cerca de 200 pessoas tiveram ainda um lanche especial e, por três horas, bailaram ao som do já tradicional Santana – que toca e canta um repertório bastante eclético de xote, bolero, vanerão, rasta pé, marchinha, sertanejo dançante e bugio.
Eulina Gonçalves Vicentini, coordenadora do Baile da Terceira Idade na secretaria de Assistência Social, disse que a chegada do Papai Noel é sempre um momento muito especial para o público. “Hoje temos esse momento único no ano para celebrar. Quem não fica entusiasmado com Natal?” A secretária de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, disse que esse trabalho de fortalecimento de vínculos, de convivência entre homens e mulheres, é muito importante. “Nestes bailes eles têm um momento lúdico, de diversão, um momento de atividade e de companheirismo, que cria aproximação. E é isso que queremos incentivar”, ressaltou.
Os frequentadores assíduos dos bailes podem corroborar as ideias da secretária. Este é o caso de Paulo Maurício Gomes, de 61 anos. “É a melhor coisa que existe”, diz. “Danço com quem dançar comigo, e a música que for, pode ser xote, forró, o tradicional”, afirma com um sorriso, ainda sentado, esperando para começar a dançar.
Vicente Ferreira, de 79 anos, conta que não se lembra há quanto tempo começou a frequentar os bailes de terceira idade. “Acho que são muito bons, dão ao idoso uma maneira de seguir a vida, arejar a cabeça e encontrar a felicidade. Encontrar um ao outro, além de ser bom para a saúde, todo esse movimento da dança faz bem”, afirma com convicção. Aparecida Rezende, de 80 anos, é esposa de Vicente. Eles são um casal que se conheceu em um baile e costumam ser frequentes. “Adoro vir aos bailes, acho um passatempo ótimo”, diz Aparecida. “Hoje, ainda, com Papai Noel, vai ser ótimo!”
