Empreendedores apresentam o “Yellowstone Park” ao prefeito Junior da Femac

O prefeito Junior da Femac, acompanhado do vice Paulo Vital e do secretário de indústria, comércio e emprego, Edison Peres Estrope, além de outros secretários, conheceu na tarde desta quarta-feira (29), toda a estrutura do “Yellowstone Park Apucarana”.

O novo empreendimento de gastronomia e lazer está instalado em área de 4 mil metros quadrados, incluindo estacionamento para 60 vagas, na Rua Osvaldo Cruz. “Fomos surpreendidos com a estrutura, funcionalidade e beleza deste novo espaço gastronômico e de lazer para as famílias de Apucarana e região”, assinalou o prefeito Junior da Femac.

Ele lembrou que já existem outros empreendimentos deste tipo em cidades de maior porte, “mas com certeza o de Apucarana é o maior deles e vale à pena conhecer pelo seu belo visual, conforto e variedades da cozinha brasileira e internacional”.

Junior da Femac disse que os pais empresários influenciaram jovens talentos. “Seus filhos, Luiz Gustavo Fujiwara Leitão, Edson Clemente e Lucas Teixeira agora são empreendedores e responsáveis por este belíssimo atrativo de gastronomia e lazer em Apucarana”, comentou o prefeito.

Também participaram da apresentação do Yellowstone Park o presidente da Câmara, Franciley de Godoi “Poim”, os vereadores Jossuela Pirelli e Rodrigo Lievore “Recife”; os secretários Sueli Pereira (Fazenda) e Maurício Borges (Comunicação); além de oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

A apresentação do novo empreendimento às autoridades também teve um momento religioso, com bênção e oração proferidas pelo padre José Roberto Rezende, Cura da Catedral Nossa Senhora de Lourdes.

 

Obras de duplicação na “Minas Gerais” já começaram

Um dia após a liberação da “ordem de serviço” pelo Governador Carlos Massa Ratinho Junior tiveram início nesta quarta-feira (29) os trabalhos para a duplicação da Avenida Minas Gerais, no trecho que vai da Praça Tibagi (em frente ao Estádio Municipal Olímpio Barreto), até o viaduto do Contorno Sul, ligando à BR-376.

A Tapalan Construções e Empreendimentos Ltda, vencedora do processo licitatório, já levou para o local o primeiro lote de tubos de concreto, com diâmetro de um metro e vinte centímetros. As escavações para implantar as galerias pluviais também estão em andamento.

A empreiteira será responsável pelas obras, com prazo de doze meses para a execução de todo o projeto. O trecho de quase dois quilômetros prevê pista dupla nos dois sentidos, canteiro central, ciclovia e iluminação de LED, além de três rotatórias, no acesso ao campus da Unespar/Fecea, Recanto do Lago e uma terceira de maior porte e com formato alongado para permitir o acesso ao Adriano Correia, Fariz Gebrim e à Indústria Paranatex.

O investimento é de R$10 milhões, com recursos provenientes do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). A Prefeitura de Apucarana será responsável pela fiscalização e acompanhamento da obra, enquanto que o setor técnico do Paranacidade irá fazer a medição do cronograma de serviços periodicamente.

“Apucarana garantiu essa importante obra estrutural, com visão no futuro, criando condições para uma melhor mobilidade e fluxo de tráfego. Esta é a primeira das três entradas da cidade que serão remodeladas”, avalia o prefeito Junior da Femac, assinalando que a conquista teve a participação efetiva do ex-secretário de saúde e atual assessor especial do governador ratinho Junior, o doutor Beto Preto.

Junior da Femac lembra que a entrada de Apucarana, no sentido de quem vem de Londrina e Arapongas, também já está recebendo importantes melhorias. “Já entregamos um trecho de ciclovia, iluminamos as vias marginais do Parque Industrial Norte (Av. Zilda Seixas Amaral e Francisco Kitano) e agora começamos a instalar a iluminação no canteiro central da Br-369 – tudo em LED – no trecho que vai da divisa com Arapongas até o Monumento do boné”, informou o prefeito.

Marginais do Parque Industrial Norte e ciclovia ganham iluminação de LED

O prefeito Júnior da Femac vistoriou nesta segunda-feira (13) os serviços de modernização do sistema de iluminação pública nas avenidas marginais do Parque Industrial Norte. “O serviço já está concluído na Avenida Zilda Seixas Amaral, no trecho que vai do Parque das Araucárias até a Facnopar. Na outra marginal, a Avenida Francisco Kitano a instalação dos novos equipamentos está em fase final de execução”, informa o prefeito.

No mesmo pacote, foi inclusa a iluminação de toda extensão da Ciclovia Irmo Vidor; um trecho da Rua Eliseu Cilião de Moura, e toda Avenida José Ferragine, que dá acesso ao residencial Solo Sagrado e o Clube de Campo Água Azul. Neste pacote foram instaladas 297 luminárias com tecnologia LED de 200W, incluindo braços novos, cabos, conectores e acessórios. “Substituímos as antigas luminárias de vapor de sódio de 150 e 250W, que são consideradas ineficientes e de baixa luminosidade”, assinala Junior da Femac.

Simultaneamente, prossegue a substituição de todas as luminárias do Núcleo Habitacional Adriano Correia. “Neste bairro os serviços devem ser concluídos nos próximos dias e, a próxima etapa irá beneficiar o Núcleo Habitacional João Paulo I e bairros adjacentes”, anuncia o prefeito.

O pacote licitado e contratado pela Prefeitura de Apucarana prevê a instalação de 4.105 luminária no padrão LED, substituindo equipamentos ultrapassados. O investimento total é da ordem de R$6,7 milhões e contempla ainda a execução de um grande projeto de iluminação da saída para Londrina, com a implantação de postes com iluminação LED no canteiro central, no trecho que vai da Avenida Brasil (trecho urbano da BR-369) até a divisa com Arapongas.

O engenheiro eletricista Lafayete Luz explica que são duas frentes de trabalho, sendo a primeira no Parque Industrial Norte, que está ganhando uma iluminação com tecnologia LED. A segunda prevê a troca de luminárias em mais de 4 mil pontos, atendendo doze bairros, três distritos, três parques industriais, três avenidas, duas estradas, uma vila rural e outros bairro.

“Essa é a continuidade de um projeto que teve início com o ex-prefeito Beto Preto, que modernizou 5 mil luminárias em 2016 e que está tendo sequência na nossa gestão”, destaca o prefeito Júnior da Femac, acrescentando que as ruas e avenidas estão ganhando luminosidade de qualidade, que garante mais segurança a todos.

Junior da Femac lamenta morte do comerciante Ivo Weidmann

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, emitiu nota de pesar na tarde deste sábado (4), lamentando o falecimento do comerciante Ivo Antônio Weidmann, aos 68 anos. O corpo será velado na Capela Mortuária Central, a partir das 17h30, e o sepultamento está previsto para este domingo (5), às 13 horas, no Cemitério Cristo Rei.

Conforme diz o prefeito, o comerciante, mais conhecido popularmente como “Ivo Auto Som”, sempre acreditou e investiu em Apucarana. “O Ivo, que mantinha sua loja na Avenida Rio de Janeiro, sempre foi um batalhador. Era um empresário otimista em relação ao desenvolvimento de Apucarana”, comentou Junior da Femac.

O falecimento de Ivo Antônio Weidmann ocorreu às 23h45 de ontem. A causa da morte ainda não foi informada pela família. O comerciante deixa sua esposa Irene Godeny Weidmann e os filhos Fabrício e Fabiano, além de um grande círculo de amigos na cidade e região.

“Lamentamos profundamente a perda do Ivo Auto Som e, em nome dos apucaranenses, manifestamos nossas condolências à família e amigos”, assinalou o prefeito Junior da Femac.

Apucarana sedia maior granja de frango do Brasil, entre os fornecedores da JBS

Em evento realizado na noite desta sexta-feira (3), no Aviário Rossa & Borges, instalado no distrito de Caixa de São Pedro, foi oficialmente inaugurado o empreendimento do grupo catarinense em Apucarana.  O Investimento foi de R$75 milhões, incluindo a compra de ampla área rural, equipamentos tecnológicos e instalação de 24 aviários.

A estrutura implantada, com capacidade de produção de 680 mil frangos a cada 42 dias, irá saltar até o final deste ano para 1,1 milhão de aves no mesmo período, garantindo ao complexo de Apucarana o status de maior granja fornecedora da JBS no Brasil.

Toda estrutura funciona com base tecnológica. Os galpões são do sistema dark house, com fechamento eletrônico das telas e escurecimento do viveiro. A distribuição de ração e de água é automatizada. E também o controle da temperatura com a refrigeração, ou aquecimento interno controlados por computadores.

Além dos proprietários Alcides Borges e Fernando Rossa, participaram do evento vários executivos da JBS, entre eles Ricardo Dias, diretor de negócio de aves no Paraná; Ivan Zechin, diretor regional Agro-PR; e Ricardo Pereira, gerente Agro-Rolândia; Ricardo Trinkel, diretor industrial-PR; e Gilson Matiello, gerente industrial-Rolândia.

O prefeito Junior da Femac, foi representado pelo secretário de indústria e comércio, Edison Peres Estrope. O vice-prefeito Paulo Vital também não participou, por estar em isolamento, depois de positivado para Covid. O prefeito não pôde estar presente devido a outro compromisso já agendado fora da cidade. Também prestigiaram a inauguração o presidente da Câmara, Franciley de Godoi “Poim”; e os secretários Sueli Pereira (Fazenda), Gerson  (Agricultura), Ivan da Silva (Assuntos Estratégicos) e Mauricio Borges (comunicação).

ORGULHO PARA APUCARANA – Em vídeo gravado, o prefeito Junior da Femac falou da grandiosidade do empreendimento e fez uma saudação especial aos investidores Alcides Borges e Fernando Rossa. “Trata-se do maior aviário de frango de corte do Brasil, entre os fornecedores da JBS. Apucarana tem muito orgulho de receber o Grupo Rossa & Borges e sua parceria com o Grupo multinacional JBS, um dos maiores produtores de proteína do planeta”, comentou o prefeito, frisando ainda que Apucarana luta no dia a dia para gerar mais emprego e renda. “O investimento foi de R$75 milhões no município, com a compra da terra, de equipamentos e instalações prediais e deve gerar um significativo retorno social e em tributos”, concluiu.

GRATIDÃO PELO APOIO – Com matriz na cidade de Capinzal (SC) e com aviários também no município da Lapa (PR), o Grupo R&B agora expande seus investimentos para Apucarana.  O sócio proprietário, Alcides Borges, discursou e fez um relato de gratidão à receptividade que teve em Apucarana. “Procuramos outros locais, mas o apoio da Prefeitura de Apucarana foi fundamental para a instalação do empreendimento aqui. Desde o primeiro momento fomos muito bem acolhidos pelo prefeito Junior, pelo o secretário Estrope e toda sua equipe, que tem dado todo o suporte necessário”, relatou o empresário.

Com 16 aviários em produção e outros 8 em fase final de implantação está esgotada a capacidade da propriedade rural de 32 alqueires no distrito de Caixa de São Pedro. “Já estamos estudando a compra de uma nova área, em um futuro próximo, para realizar mais investimentos em Apucarana, seja para produção de matrizes ou para ampliar a produção de frangos de corte”, anunciou Alcides Borges.

MAIS EMPREGO E RENDA – “Trata-se de um empreendimento fantástico, que emprega alta tecnologia e que coloca Apucarana no mapa da avicultura brasileira. Além de gerar mais receitas ao município, com esta expansão a empresa irá também empregar mais trabalhadores, gerando renda e mais qualidade de vida para muitas famílias”, disse o secretário de indústria e comércio, Edison Peres Estrope.

Ele lembrou que 10% da produção da JBS em Rolândia é oriunda de Apucarana, onde estão em atividade 64 aviários em parceria com o frigorífico. “Deste total, 30% da produção apucaranense de frango de corte vem do Aviário Rossa & Borges”, destacou Estrope.

Ricardo Dias, Diretor de Aves da JBS no Paraná, elogiou o dinamismo dos empresários Alcides Borges e Fernando Rossa. “Estamos conhecendo o primeiro aviário deste porte em todo o Brasil, em Apucarana. É maravilhoso, é de brilhar os olhos e ficamos muito felizes pela parceria com a JBS”, destacou o executivo da JBS.

Ivan Zechin, diretor regional Agro-PR da JBS, parabenizou o grupo R&B pelo grandioso empreendimento. “Essa é a maior granja de frangos de corte da Seara/JBS no Brasil e, nesse momento, temos que cumprimentar os investidores e a sua parceria com a JBS”, assinalou Zechin.

O presidente da Câmara Municipal, Franciley de Godoi “Poim”, destacou o orgulho dos moradores de Caixa de São Pedro, do Pirapó e de Apucarana por receber um empreendimento deste porte. “O apoio constante do prefeito Junior da Femac e toda sua equipe foi muito importante. Agradecemos a empresa Rossa & Borges por acreditar e investir em Apucarana”, enalteceu Poim.

Apucarana presta contas do primeiro quadrimestre

A Prefeitura de Apucarana captou 37,7% das receitas estimadas para o exercício fiscal vigente. Com projeção oficial de arrecadar R$ 450.295.539,33 ao longo de 2022, R$169.766.818,50 foram efetivados nos primeiros quatro meses do ano. No mesmo período, as despesas registraram 39% do total previsto, com empenho de R$195.337.153,32.

Os dados, referentes à gestão fiscal do município, foram apresentados nesta sexta-feira (27/05), no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, em audiência pública de prestação de contas do primeiro quadrimestre (janeiro a abril). O maior volume de arrecadação esteve concentrado nas transferências correntes (R$ 134.481.225,22), seguida por impostos, taxas, contribuição de melhoria.

“Além de uma obrigação legal, o momento está em consonância com a política de transparência da Gestão Júnior da Femac”, disse Sueli Pereira, secretária Municipal da Fazenda, salientando que, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), as administrações públicas, sejam elas executivas ou legislativas, têm até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro para apresentar, em audiências públicas, relatórios de prestação de contas com avaliação do cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre.

Além das receitas arrecadas e despesas empenhadas, em telão multimídia a secretária tornou público os resultados do período no que tange amortização da dívida pública (R$ 2.309.858,69), receita corrente líquida – últimos 12 meses (R$ 450.726.806,58), repasse ao Legislativo Municipal (R$ 5.003.611,72), despesa com folha de pagamento (R$ 66.576.440,92), índice de endividamento do município – que corresponde à dívida consolidada líquida /sobre a receita corrente líquida (7,04%), aplicação de recursos em Saúde e Educação, bem como um resumo quantitativo dos principais serviços da Autarquia Municipal de Saúde (AMS).

Durante a audiência pública, a secretária Sueli Pereira esteve assessorada pelo contador municipal Elinésio Lopes Santana Júnior. “No tocante ao índice de despesas com pessoal, Apucarana encontra-se com 39,77%, bem abaixo do limite de alerta 48,6%”, assinalou Sueli, pontuando que há ainda os limites de gastos “Prudencial” (51,3%) e “Máximo” (54%), estabelecidos pela LRF. “O que comprova que praticamos de fato a responsabilidade fiscal em nosso município, sem prejuízos à qualidade dos serviços prestados ao cidadão”, concluiu.

Principais receitas – Entre as principais transferências (receitas), a prestação de contas revelou que no primeiro quadrimestre entraram nos cofres da prefeitura R$ 30.349.306,13 (41% da previsão) em Fundo de Participação dos Municípios (FPM), R$ 19.378.804,68 (35,6% da visão anual) em Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) e R$19.288.426,53 (71,5% do estimado) em Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Quanto às receitas municipais, de janeiro a abriu entraram R$ 14.370.709,74 referentes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que equivale a 48,6% do total lançado, R$ 7.380.313,40 em Imposto sobre Serviços (ISSQN), ou 26,7% do previsto e R$ 3.265.819,29 em Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), 30% da previsão para o atual exercício.

Cobertura da rodoviária de Apucarana recebe nova impermeabilização

Os serviços de manutenção da cobertura do Terminal Rodoviário João Batista Boscardin Júnior (rodoviária), que tiveram início há cerca de 60 dias, foram vistoriados nesta quinta-feira (26/05) pela Secretaria Municipal de Obras. O trabalho, que é executado por uma empreiteira contratada via licitação, também foi conferido pelo prefeito Júnior da Femac, que é engenheiro civil.

“A rodoviária de Apucarana é uma de nossas portas de entrada e saída. Um cartão-postal por onde passam diariamente não só passageiros dos transportes intermunicipal e interestadual, mas também do transporte coletivo e por isso temos sempre um olhar atento quanto às condições estruturais e de limpeza para que além de segurança, o terminal ofereça sempre uma experiência de conforto aos usuários”, destacou o prefeito Júnior da Femac. De acordo com ele, o investimento na reforma da cobertura, que é a primeira desde a inauguração do terminal há 27 anos, está sendo feita com recursos próprios do município.

A secretária Municipal de Obras, engenheira civil Ângela Stoian Penharbel, relata que a ordem de serviço foi concedida pelo município no início de abril. “Na semana passada realizamos a primeira medição. Desde o início das atividades, a empreiteira promoveu toda a limpeza da laje, totalizando 4.659 metros quadrados e remoção de quase a totalidade da antiga impermeabilização, que abrange área de 1.329 metros quadrados. Também já aplicou 25% do total previsto da nova impermeabilização em manta asfáltica”, informa a secretária.

A assessora da Secretaria Municipal de Obras, engenheira civil Silvana de Souza Coelho Mezari, explica que os serviços estão sendo executados sem nenhum prejuízo ao funcionamento da rodoviária e que o ritmo está diretamente ligado às condições climáticas. “Pelas características do serviço, em nada interfere na circulação das pessoas ou do funcionamento dos guichês e estabelecimentos comerciais. O avanço do cronograma, porém, é instável e depende do clima. Se chover, por exemplo, a empresa precisa paralisar as atividades e só retomar após secagem da laje”, explica Silvana. Com relação às telhas existentes, a engenheira diz que “estão em boas condições e que poucas unidades serão substituídas”, revelou.

O Terminal Rodoviário de Apucarana João Batista Boscardin Júnior foi inaugurado em 1995, na Rua Rio Grande do Sul, no Jardim Apucarana. Em 2021, o local registrou a média mensal de 4.162 passageiros. Com 6.897 pessoas embarcadas, dezembro foi o mês com maior movimentação no local, segundo dados do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan).

Polo de vestuário mantém cerca de 10 mil costureiras com carteira assinada

O “Dia da Costureira”, comemorado neste dia 25 de maio, foi lembrado pelo prefeito Junior da Femac, que enalteceu a categoria, que forma hoje a maior força de trabalho em Apucarana, no segmento de confecção de roupas. “Ser costureira não é só exercer uma profissão. É praticar a arte milenar de transformar tecido em roupas. E essa arte é um dos pilares da economia apucaranense. Costureiras de roupas, bonés, camisetas, bolsas, acessórios ou de corte e costura têm o nosso respeito pelo seu trabalho e dedicação nesta importante área”, diz o prefeito.

Junior da Femac informa que Apucarana, de acordo com pesquisa encomendada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) se consolidou como o maior polo de produção de vestuário do Paraná. “Estudo desenvolvido pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) apontou Apucarana na liderança no Estado, com 25% do total produzido”, revela o prefeito, enaltecendo a força de trabalho representada pelas costureiras apucaranenses. “Hoje o Município, de acordo com números oficiais da Secretaria Municipal da Fazenda, concentra 2.821 empresas neste segmento, incluindo as micro, as pequenas, as médias e as de grande porte”, ressalta.

Outras lideranças do setor, como a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale), Elisabete Ardigo, avalia que a cidade congrega hoje cerca de 10 mil costureiras com carteira assinada. “Trata-se da mais importante peça da cadeia produtiva do nosso polo de vestuário. As máquinas automatizadas cortam tecidos para centenas de bonés e camisetas, mas nenhuma peça fica pronta sem o trabalho das costureiras”, pontua a empresária, destacando o valoroso trabalho destas trabalhadoras.

Maria Leonora Batista, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Vestuário de Apucarana e região (Stivar), acredita que, atualmente, a cidade tenha mais de 20 mil costureiras trabalhando no pólo de confecções apucaranense. “São cerca de 10 mil com carteira assinada, e um número bem maior de costureiras trabalhando informalmente”, estima a sindicalista, frisando que se trata da maior força de trabalho em Apucarana.

A vocação local começou a despertar em Apucarana em meados da década de 1970, com a produção de bandanas e os primeiros bonés. Atualmente a produção do município está mais diversificada e as empresas, além dos bonés, fabricam camisetas, jeans e todo tipo de material têxtil promocional.

Durante a pandemia, diversas empresas readequaram sua linha de produção para produzir máscaras faciais e jalecos. O negócio deu certo e boa parte das fábricas segue produzindo e vendendo neste nicho de mercado, que surgiu com a Covid-19.

Evento acadêmico discute antirracismo no Brasil

A Faculdade de Apucarana (FAP), em parceria com a Secretaria da Mulher e Assuntos da Família da Prefeitura de Apucarana, promoveu na noite de quarta-feira (24/05), no Cine Teatro Fênix, o VII Psicon. Uma promoção do Departamento de Psicologia, o evento – com foco na educação das relações étnico-raciais e combate ao racismo – debateu “O que é ser antirracista no Brasil?”.

O assunto foi conduzido pelo professor Dr. Delton Aparecido Felipe, especialista com publicações nacionais e internacionais sobre educação e diversidade, história da população negra no Brasil, ensino de história e cultura afro-brasileira, patrimônio afro-brasileiro, história da África e Direito da população negra.

Presente no evento, o prefeito Júnior da Femac lamentou que o racismo ainda está presente na sociedade e precisa ser combatido. “Precisamos, como sociedade, estarmos unidos, lutando dia a dia de forma forte e declarada contra o ódio, preconceito racial, racismo sistêmico e a opressão estrutural de grupos marginalizados racialmente e etnicamente”, afirmou o prefeito, que esteve acompanhado da psicóloga Denise Canesin, titular da pasta da Mulher e Assuntos da Família.

Após saudar o público presente e destacar as diversas parcerias entre Município e Faculdade de Apucarana (FAP), Denise frisou que “muitas vezes, pessoas brancas não pensam sobre o que é o racismo, vivem suas vidas sem refletir sobre essa condição”. “Por isso, o combate ao racismo é um processo longo e doloroso. Como diz a pensadora feminista negra Audrey Lorde, é necessário matar o opressor que há em nós, e isso não é feito apenas se dizendo antirracista: é preciso fazer cobranças! Porque ser racista é uma violência e o silêncio é cúmplice da Violência”, exclamou.

Durante sua fala, professor Dr. Delton frisou que é preciso considerar que todo conhecimento social é uma construção social, marcado pelo viés racial. “Por isso é necessário compreendermos que o conhecimento sobre o mundo é uma produção histórica, permeada por ações sociais, econômicas e políticas, constituindo-se de valores e significados que pode privilegiar um grupo em detrimento de outro”, contextualizou.

Além de acadêmicos do curso de psicologia e outros interessados na temática, também esteve presente no VII Psicon o diretor-geral da FAP, professor Lisandro Rogério Modesto.

Repasses do “Terra Forte” ultrapassam nove toneladas

Somente nos cinco primeiros meses do ano, produtores rurais do segmento de fruticultura do Programa Municipal Terra Forte repassaram mais de nove toneladas de alimentos à Secretaria da Agricultura da Prefeitura de Apucarana. Prevista nas regras da política pública, a contrapartida é o “pagamento” pelo apoio municipal que, além de distribuição de mudas frutíferas selecionadas de diversas variedades, também disponibiliza aos interessados insumos agrícolas, como fósforo e calcário, para fertilização e correção do solo. “Os produtos que recebemos como “pagamento” pelo incentivo municipal enriquecem a alimentação escolar em nossos centros infantis e escolas municipais, além de atenderem à necessidade de entidades sociais do município, sobretudo as que atuam com abrigamento”, enaltece o prefeito Júnior da Femac, que recebeu um relatório das atividades das mãos do secretário Municipal da Agricultura, Gerson Canuto.

Júnior da Femac lembra que o auxílio municipal teve início em 2014, na gestão do então prefeito Beto Preto. “O programa foi avançando, partindo também para o estímulo da cafeicultura, e agora estamos trabalhando, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), na reativação da pecuária leiteira. Apucarana sempre teve uma bacia leiteira importante e queremos que o nosso leite, queijo e outros derivados ganhem novamente destaque”, afirma o prefeito, frisando que além de “pagar” o município com produtos rurais, muitos dos 215 produtores cadastrados no segmento fruticultura do Programa Municipal Terra Forte hoje já vendem o excedente para o CEASA, mercados e feiras diversas.

O secretário Gerson Canuto frisa que ao longo do ano passado, o programa recebeu e repassou à rede municipal de ensino e entidades sociais mais de 25 toneladas de alimentos rurais. Além disto, foram distribuídas aos produtores mil mudas de limão Taiti e mil mudas de tangerina montenegrina. “Neste ano, já recebemos nove toneladas de produtos advindos das propriedades agrofamiliares cadastradas na iniciativa e, até o final do ano, há previsão e planejamento para a distribuição de mais 2,1 mil mudas de abacate e 500 toneladas de calcário”, informa Canuto.

Segundo ele, como as demais atividades e setores econômicos em todo o país, o “Terra Forte” vive também um momento de retomada pós-pandemia. “Com o advento da Covid-19 e as baixas temperaturas no ano passado, nossos produtores estão sendo mais que heróis”, ilustrou o secretário.

Futuro – Além de um incentivo maior à pecuária leiteira, Canuto frisa que em recente reunião com dirigentes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), o prefeito Júnior da Femac também discutiu a criação de outro segmento junto ao Programa Terra Forte, voltado à produção de produtos orgânicos. “Isto se daria inicialmente com a continuidade de apoio às cooperativas locais e a estruturação, com recursos municipais, de uma agroindústria que agregaria ainda maior valor à produção mediante beneficiamento dos alimentos oriundos do Programa Terra Forte, em forma de sucos, doces e compotas”, finaliza Canuto.