A prefeitura de Apucarana, através da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), continua promovendo ações de intensificação de controle da dengue no município. Equipes de agentes de endemias trabalharam no último sábado visitando, principalmente, os bairros que registraram maior infestação do mosquito de acordo com o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado no início do mês.
A mobilização voltada a reduzir o índice de infestação do mosquito da dengue teve início no dia 7 de fevereiro, pela Vila Reis, quando praticamente todas as equipes que atuam no controle da doença no município concentraram a atuação naquele local. Já no sábado passado, entre as regiões visitadas pelos agentes de endemias estavam a do Parque Biguaçu e Parque das Aves.
Para Mauro Cordeiro, morador da Rua Erasto Gaertner, 1412, a visita dos agentes fez muita diferença nos cuidados que mantém no seu quintal para evitar focos do Aedes aegypti. “Achei esse trabalho excelente, principalmente num sábado, que é mais fácil encontrar o morador em casa. Graças à orientação que recebi das agentes fiquei sabendo que a tampa da minha caixa de água está quebrada e cano da antena parabólica estava cheio de água. São dois locais em que o mosquito pode se desenvolver”, relatou Cordeiro, que já tomou providências para eliminar os problemas.
O superintendente da Atenção Básica e responsável pelo setor de endemias da AMS, Marcelo Viana de Castro, lembra que, por orientação do prefeito Beto Preto, a intensificação do controle de dengue terá continuidade visando atingir situações como as das residências que estão fechadas durante as visitas regulares dos agentes de endemias. “Aos sábados é possível encontrar os imóveis abertos e assim realizar um trabalho mais abrangente”, afirma Viana.
O prefeito Beto Preto lembra que o controle da dengue sempre está entre as prioridades da saúde no município. “Nesta época do ano, no entanto, devemos redobrar a atenção e atuação”, alerta Beto Preto.
O diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta, pede que a população some forças com poder público neste desafio de controle da dengue. “É essencial que os moradores cuidem de seu quintal, eliminando qualquer recipiente que acumule água. Estamos no período em que as condições climáticas, chuva e calor, favorecem a proliferação do mosquito, mas isso só vai acontecer se existirem ambientes propícios para o desenvolvimento da larva do Aedes aegypti”’, argumenta.
“O trabalho conjunto do poder público e população é a grande saída para mantermos a dengue sobre controle em nosso município”, reforça o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.
De acordo com o último LIRAa no município, a maior incidência, 39%, do mosquito transmissor da dengue, febre chicungunha e zika vírus está em depósitos de lixo, sucatas e entulhos, descartados de maneira imprópria.
É também alta a incidência, 26,7%, de larvas em locais de armazenamento de água, como floreiras, vasos reservatórios para animais e garrafas. Um fator que chamou a atenção dos agentes de endemias foi a grande quantidade de tambores para coleta da água da chuva com foco do Aedes aegypti.
Apucarana fechou o último ciclo anual da dengue, avaliado, entre agosto de 2016 e julho de 2017, com apenas dois casos confirmados da doença. Um deles foi autóctone (quando a doença é contraída dentro do município), e o outro importado.
No atual ciclo, iniciado portando em agosto de 2017, foi registrado apenas um caso, autóctone (quando a doença é contraída dentro do município).
 
 

Publicações Recomendadas