Após município registrar no maior número de casos de chikungunya no estado, Apucarana vai intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti transmissor da doença, da dengue e zica. De acordo com o último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SESA) Apucarana está com 22 casos dos 29 casos de chikungunya do Paraná, o que representa 75,86%.
O prefeito Junior da Femac e a direção da Autarquia Municipal de Saúde se reuniram na manhã de hoje para definir as ações de enfrentamento da doença na cidade. Além do trabalho de campo de 65 agentes, com vistorias as casas e orientações à população, está sendo intensificado o trabalho de retirada de entulhos nas residências e terrenos baldios, ampliando os ciclos de pulverização com fumacê costal, de quatro para seis vezes. “Também reforçamos hoje junto a 16ª Regional de Saúde (16ª RS) a solicitação, em caráter de urgência, realizada no dia 23 de março, de um carro fumacê para intensificar o combate e essa doença e esperamos ser atendidos o mais rápido possível”, afirma o diretor presidente da AMS, Roberto Kaneta.
O coordenador do setor de endemias da AMS, Mauro Aguiar, informa que os casos de chikungunya estão concentrados na região oeste da cidade e que 60% das pessoas que contraíram a doença têm menos de 20 anos. O primeiro caso importado foi num menino de 12 anos, confirmado no dia 2 de março”, detalha Aguiar.
O prefeito Junior da Femac ressalta que em relação a dengue, também transmitida pelo Aedes aegypti, Apucarana tem 16 casos dos 9.900 registrados pela SESA, o que representa 0,16% dos casos do estado. Isso demonstra que a saúde de Apucarana está fazendo um trabalho eficaz no combate ao mosquito vetor da dengue, zica e chikungunya. “Temos utilizado todos os mecanismos de controle preconizados na área da saúde, de orientação junto à população, divulgação de dados, além da ação que envolve o Meio Ambiente que é a coleta gratuita e destinação correta de mais de 100 mil pneus. No entanto, é necessário o carro fumacê requisitado junto 16ª RS diante do índice de infestação predial do aedes aegypti que está abaixo do risco de epidemias, mas que necessita de uma intensificação na estratégia de combate aos casos de chikungunya”, destaca Junior da Femac.
O prefeito pediu o envolvimento da população neste processo de enfrentamento do mosquito Aedes aegypti. “Verifiquem periodicamente vasos, calhas e todos os pontos que podem acumular água da chuva. O combate à dengue, à chikungunya e outras doenças é uma responsabilidade de todos nós”, reitera Junior da Femac.
Características – A chikungunya causa febre e dores intensas nas articulações. Outros sintomas incluem dor muscular, dor de cabeça, náusea, fadiga e erupção cutânea. Aproximadamente 50% dos casos evoluem para a forma crônica. As dores podem persistir por meses ou até anos, causando sequelas como a artrite e artrose.

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