Em reunião realizada no final da tarde desta segunda-feira (20), no gabinete municipal, foi nomeada a comissão responsável por todos os procedimentos necessários, visando à implantação da tecnologia 5G no município. O grupo de trabalho será integrado por representantes da Procuradoria Geral; Secretaria de Indústria, Comércio e Trabalho; SEBRAE, e da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA).

Conforme explica o prefeito Junior da Femac, a comissão está incumbida de promover a adequação necessária da legislação municipal, preparando Apucarana para receber o 5G. “Essa tecnologia irá permitir, gradativamente, avanços extraordinários nos negócios, na indústria, prestadores de serviços e na educação, entre outras áreas”, avalia o prefeito.

Ele acrescenta que os membros da comissão irão se reunir periodicamente, para cumprir todas as etapas do processo, buscando deixar Apucarana preparada para o 5G. Junior da Femac pondera que o conceito de revolução está associado à tecnologia. “As redes sem fio em ambientes produtivos podem ser consideradas um ponto-chave para o sucesso e a competitividade da indústria e de vários outros setores num futuro breve”, considera ele.

Existe uma expectativa de que as empresas que já se preparam para o uso desta tecnologia logo poderão dispor de uma rede mais estável, na qual será possível conectar inúmeros equipamentos e dispositivos ao mesmo tempo, sem provocar falhas ou comprometer a eficiência dos processos.

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, no início deste mês, a proposta do grupo técnico para estender até 29 de setembro o prazo para a entrada em operação da tecnologia 5G, primeiramente nas capitais.

O adiamento foi recomendado pelo grupo que coordena a implantação da internet 5G no Brasil, o GAISPI. Criado pela Anatel, o grupo também é composto por representantes do Ministério das Comunicações e das empresas vencedoras do leilão.

O órgão explicou que a proposta não representa, necessariamente, o adiamento do 5G. O que aconteceu foi apenas a concessão de um prazo adicional, para cumprimento das obrigações necessárias à ativação da tecnologia. Sendo assim, nas capitais onde já houver condições técnicas, o sinal poderá ser disponibilizado antes.

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