A União dos Moradores e Mutuários de Apucarana e Região(UMMAR) discutiu na noite de ontem em reunião com lideranças de bairros, no salão nobre da prefeitura, a atual situação da segurança pública em Apucarana. Presidentes de associações de bairro tiveram oportunidade de tecer críticas e apresentar reivindicações nas presenças do prefeito Beto Preto, delegado-chefe da 17ª SDP, José Aparecido Jacovós, capitão Ribeiro, do 10º BPM, e ao comandante da Guarda Municipal, Edinei Francisco da Silva.

Entre os bairros que apresentaram críticas, apontaram falhas e pediram mais segurança estavam representados o Jardim Curitiba, Vila Reis, Jardim Marissol, Residencial Garcia, Núcleo da Fraternidade, Vila Paineiras, Residencial Sabiá, Núcleo João Paulo e Vila Nova Ucrânia. A maioria das lideranças reivindicaram mais rondas de viaturas nos bairros e alguns até pediram a volta dos módulos policiais. Os principais problemas relatados foram tráfico de drogas e arrombamentos.

Também houve quem elogiasse a segurança, alegando que a situação está tranquila em bairros como o Recanto Mundo Novo, Adriano Correia e Vila Nova, entre outros. Alguns moradores reclamaram de matagais e falhas na iluminação pública.

O prefeito Beto Preto relatou que a roçagem de áreas de matagal está acontecendo e deve atingir toda a cidade. Quanto à iluminação pública, ele reconheceu que existem falhas no sistema que ainda está a cargo da Copel. “Já temos pronto um projeto para modernizar a iluminação pública de toda a cidade, extinguindo as lâmpadas de vapor de mercúrio e mistas, que são muito deficientes. Vamos instalar somente lâmpadas de vapor de sódio e em algumas partes de led”, revelou.

O prefeito também lembrou que equipes da Secretaria de Serviços Urbanos tem atuado diariamente na poda de árvores, em locais onde as copas de árvores impedem a eficiência da iluminação pública. “Isso também contribui para a segurança pública”, frisou Beto Preto.

O delegado José Aparecido Jacovós disse que casos de arrombamentos e tráfico não acabam nunca. “Isso é consequência das drogas e do tráfico e, infelizmente, não dispomos de um Cense, local para apreensão de menores”, justificou Jacovós.

Segundo o delegado-chefe da 17ª relatou que, rotineiramente a polícia prende menores infratores que ficam presos por poucos dias e já voltam para as ruas por ordem judicial, já que não temos um local apropriado para alojá-los. “Dispomos de apenas oito investigadores e oito estagiários e fazemos o que está ao nosso alcance”, explicou.

Quanto à homicídios, o delegado avalia que Apucarana, de acordo com os parâmetros da ONU, tem uma segurança de primeiro mundo. “O índice de mortalidade para cidades de 100 mil habitantes é de 20 homicídios por ano, e em Apucarana, nesse ano – em cinco meses – tivemos apenas três casos”, concluiu.

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