Um grupo de alunos da Faculdade de Apucarana (FAP) iniciou nesta semana um projeto de psicologia organizacional no ambiente da Agência do Trabalhador. Entre as ações que serão desenvolvidas, está a orientação profissional visando aumentar a empregabilidade dos candidatos a uma vaga de emprego. O projeto, que é pioneiro entre as agências públicas de intermediação de mão de obra no Paraná, iniciou com oito estagiários e deverá ser ampliado para 16 nos próximos dias.

Conforme Lucas Leugi, gerente da Agência do Trabalhador em Apucarana, a iniciativa não envolve recursos financeiros e está inserida no contexto de estágio curricular, com o cumprimento de cerca de 40 horas semestrais. “O projeto vai beneficiar os alunos, a Agência do Trabalhador, as empresas e os trabalhadores”, pontua.

Leugi afirma que o objetivo é oferecer orientações visando desenvolver habilidades nos candidatos para melhorar a empregabilidade. “São dicas que vão desde a postura correta durante as entrevistas até a indicação de cursos de qualificação. Muitos trabalhadores desejam determinada vaga, mas muitas vezes não preenchem alguns requisitos solicitados”, observa, afirmando ainda que a meta é preparar e encaminhar o trabalhador com o perfil adequado à vaga que está sendo oferecida.

O estágio organizacional abrange alunos que estão no último ano do curso de Psicologia e compreende o cumprimento de duas horas semanais. “Já iniciaram as atividades oito estagiários, que atuarão às terças-feiras. Eles ainda estão se ambientando e deverão iniciar o atendimento nos próximos dias. Haverá um grupo das 8 às 10 horas e outro das 10 às 12 horas”, afirma Leugi, informando que outro grupo da FAP, também com oito alunos do curso de Psicologia, deverá realizar o mesmo tipo de estágio às segundas-feiras.

Segundo o professor Eduardo Hashimoto, coordenador de estágio organizacional do curso de Psicologia da FAP, muitos trabalhadores querem mudar de área buscando crescer profissionalmente, mas não se preparam para isso. “Alguém que está acostumado a exercer trabalhos braçais quer mudar de área. Entretanto, ele precisa ter noção do perfil exigido. A falta de experiência pode ser compensada com um curso de qualificação, podendo facilitar a mudança almejada”, exemplifica.

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