Finalmente, a água começou a jorrar no poço artesiano do Recanto Maria Rita dos Santos Menegardi, localizado na região do Distrito do Barreiro. Perfurado em 2012, o poço permanecia inativo porque faltava a instalação de um transformador de energia, o que acaba de ser viabilizado pela Prefeitura de Apucarana.

O recanto possui 26 alqueires e foi constituído através do antigo Banco da Terra (atual Programa Nacional de Crédito Fundiário). “São 15 produtores beneficiados e cada um ficou com um alqueire para cultivar e meio de reserva legal. Agora, poderemos resgatar todos os projetos que tínhamos quando nos instalamos no local, há mais de 7 anos”, comemora o agricultor João Carneiro.

O acesso à água – continua Carneiro – sempre foi obtido na base do improviso. “Para conseguir a água para beber tínhamos que andar cerca de 800 metros e para as demais necessidades havia um poço comum”, relata. Com a benfeitoria, além de água potável para o consumo, haverá também disponibilidade para a irrigação. “Água é vida e a nossa produção ganhará outra dimensão com esta conquista”, completa Carneiro.

Sensibilizado com a situação da comunidade rural, o prefeito de Apucarana, Beto Preto, determinou uma ação conjunta entre o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e a Secretaria Municipal de Obras. “Existia o poço artesiano e a bomba para a captação, mas faltava o transformador. Agora a água já está jorrando, garantindo água potável e reavivando os sonhos daquela comunidade”, ressalta Beto Preto.

De acordo com o engenheiro eletricista Lafayete dos Santos Luz, superintendente do Idepplan, o Município investiu mais de R$ 30 mil em materiais. “Além do transformador que já foi instalado, foram adquiridos mais de 2 mil metros de tubos e também conexões”, cita Lafayete.

O serviço de colocação dos tubos deverá ser executado assim que houver uma melhora nas condições climáticas. “Esse serviço será feito em parceria com a comunidade. A Prefeitura vai disponibilizar as máquinas para abrir as valetas, enquanto os moradores entrarão com a mão de obra para a colocação dos tubos e conexões”, finaliza Lafayete.

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