O prefeito de Apucarana, Beto Preto, reiterou que a paralisação das cirurgias eletivas (não emergenciais) no Hospital da Providência e Materno Infantil, devido a uma greve dos anestesistas, não é motivada pela falta de repasses de recursos por parte do município e do Ministério da Saúde. Desde outubro de 2013 estes profissionais se negam a fazer os procedimentos, argumentando receber menos que o justo pelo serviço.
O prefeito garantiu que o município mantém rigorosamente em dia os pagamentos mensais ao hospital, e que conseguiu – no segundo semestre de 2013 – um aumento na ordem de 60% dos recursos federais para o hospital de Apucarana. Os valores saltaram de R$ 1,55 milhão para aproximadamente R$ 2,4 milhões por mês. “Nós conseguimos o que nunca houve em Apucarana. Em um ano ampliamos os recursos do hospital na ordem de 60%. É um dos poucos hospitais do país que vão ampliar o seu contrato de prestação de serviços com o Sistema Único de Saúde, pelas mesmas 900 internações”, frisou Beto Preto.
Click no link de áudio acima
O Hospital da Providência no ano passado passou a ter uma nova direção administrativa, e para o prefeito esta troca de gestão provoca dificuldades aos serviços do hospital. “O Providência vem recebendo recursos e tem que dialogar com os médicos e com os seus servidores, porque uma vez que recebe este aumento de verba tem que adotar a postura de remunerar melhor seus colaboradores. Reafirmo que esta é uma questão meramente administrativa do hospital”, assinala o prefeito.