As ruínas de uma construção pública abandonada há vários anos e que viraram um “mocó” na Rua Israel Alves dos Santos, ao lado do CMEI Olívio Fernandes, no núcleo habitacional Tancredo Neves, foram demolidas nesta quinta-feira (10/07). O imóvel chegou a funcionar como salão comunitário, mas depois diante do estado de abandono, virou motivo de indignação dos moradores.

O prefeito Rodolfo Mota lembra que a derrubada das ruínas do imóvel e a limpeza do terreno, são importantes para melhorar a segurança, visto que o local, segundo reclamações, era frequentemente utilizado por viciados para o consumo de entorpecentes e a queima de fios furtados. “Há outros imóveis na mesma situação. Por isso, esse trabalho vai ter continuidade, sempre visando fazer de Apucarana uma cidade mais tranquila, aumentando a sensação de segurança da população”, reitera Mota.

As ruínas foram derrubadas em uma operação conjunta entre a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Secretaria de Serviços Públicos. “Foi a melhor coisa que foi feita até hoje. Nós já lutamos tanto, tanto, tanto e agora o prefeito nem começou direito seu mandato e já resolveu o problema. Foi a melhor coisa que nós ganhamos aqui”, comemorou Rosimeire Aparecida Lopes, moradora da região.

Conforme o comandante da Guarda Civil Municipal, Pablo Rocha, esta é a quarta demolição de imóveis abandonados, realizada pela atual gestão municipal. Anteriormente foi derrubado um imóvel próximo ao campo do Frigosanto e pátio de máquinas, no Jardim Diamantina. Também foi derrubada a antiga Casa da Pedra, próximo ao Vale Verde, e uma residência na Rua Ponta Grossa. Neste último caso, a proprietária consentiu com a medida após ser procurada pela prefeitura. Todos esses imóveis tinham em comum o fato de serem utilizados para atividades ilícitas, como o consumo de drogas e a queima de fios furtados, gerando insegurança e transtornos para as comunidades locais.

O secretário de Serviços Públicos, Wendel Meta, explicou que sua pasta tem apoiado as demolições. “Estamos trabalhando em parceria com a GCM, trazendo maquinários e operários. O material que ainda serve, a gente reaproveita para outra coisa. E o que não dá, é encaminhado para destinação final”, afirmou Meta.

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