O Município já pode iniciar as obras de infraestrutura no Loteamento Industrial da Juruba, localizado na região Sul, junto à BR-376, na saída para Curitiba. O prefeito de Apucarana, Beto Preto, recebeu nesta semana cópia da licença de instalação, concedida pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “Isso significa que já podemos iniciar as obras de infraestrutura, dotando a área de pavimentação, iluminação, redes de água e esgoto”, reforça Beto Preto.

Conforme o prefeito, a próxima ação será a abertura de um processo licitatório para a contratação de empresa de engenharia que responderá pelas obras de infraestrutura. “Nos próximos dias enviaremos também para a Câmara de Vereadores um projeto de lei instituindo um novo formato para a liberação dos lotes às empresas. Estamos nos espelhando em modelos de outros municípios como Maringá, Londrina, Ibiporã e Arapongas. Queremos uma sintonia com o que existe hoje nestes municípios”, explica Beto Preto.

A partir da nova legislação, os imóveis industriais não serão mais doados, mas leiloados dentro de um valor acessível aos empresários. “Queremos adequar a nossa legislação, garantindo maior competitividade e gerando novos investimentos por parte das empresas que já estão aqui instaladas, bem como de empresários de fora que queiram investir no Município”, salienta.

A estruturação da chamada Cidade Industrial vai acontecer em etapas, subdividindo a área de 550 mil metros quadrados em lotes de 1.000 a 1.500 metros. “Na primeira etapa será feito o arruamento e abertura de 66 lotes, bem como de toda a infraestrutura. Depois, virão as etapas posteriores até atingir 260 lotes”, explica Beto Preto. Nesta fase inicial, o Município deverá investir cerca de R$ 2 milhões de recursos próprios. “No entanto, para consolidar todas as etapas serão necessários cerca de R$ 8 milhões, recursos que buscaremos viabilizar firmando parcerias”, ressalta.

O prefeito de Apucarana estima que o loteamento deverá gerar, quando estiver totalmente implantado, entre 5 mil e 7,5 mil empregos. “Será uma área moderna, diversificada, destinada a indústrias não poluentes e concebida para gerar muitos empregos. Todas as ações estão previstas no Plano Diretor. É um marco na industrialização de Apucarana, um passo estratégico planejado e uma nova fronteira criada para o desenvolvimento industrial coordenado”, frisa Beto Preto.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Ewerton Pires, lembra que o IAP já havia concedido em março deste ano a licença prévia e agora emitiu a licença de instalação.

Transporte e mobilidade

De acordo com o secretário municipal de Obras, engenheiro Herivelto Moreno, o projeto contempla a mobilidade, prevendo ruas largas para manobras de caminhões, ciclovia, calçadas, posto de gasolina e restaurante. Como diferencial, a Cidade Industrial de Apucarana vai contar com um centro administrativo. Trata-se de uma área que vai disponibilizar uma estrutura central para atender tanto aos empreendedores, quanto aos trabalhadores. O local vai disponibilizar espaço para instalação de postos de atendimento bancário, lotérica, escritórios de parceiros, entre outros ligados ao setor industrial.

Buscando atender a demanda, Moreno informa ainda que o Município providenciará a expansão da rede elétrica para na região Sul da cidade. “Além disso, pleitearemos junto à Rodonorte e ao DER melhorias nas entradas e saídas do Loteamento Industrial, que ficarão próximas do viaduto que está sendo construído no Contorno Sul”, completa o secretário municipal de Obras.

Desenvolvimento também para o setor residencial

Junto da Cidade Industrial de Apucarana, em um terreno de 30 alqueires que também fazia parte da Fazenda Juruba, está em adiantado estágio de construção o Residencial Fariz Gebrim, com 911 unidades do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. “Somando a faixa I e II do programa, será uma população de mais de 6 mil pessoas que vai morar ao lado do loteamento industrial. Isso sem contar, a Vila Reis, o Jardim Curitiba e o Adriano Correia que também ficam nesta região da cidade”, pontua.

O prefeito Beto Preto destaca que o projeto habitacional aproxima os trabalhadores da Cidade Industrial. “Certamente muitos dos futuros moradores vão encontrar colocação profissional junto às centenas de empresas que vão se instalar e prosperar no conglomerado industrial”, comenta o prefeito.

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