As 35 famílias do Programa Família Guardiã, uma política social que integra os serviços de acolhimento familiar da Secretaria da Assistência Social de Apucarana, participaram nesta terça-feira (26/03), na sede dos Serviços de Atendimento, do primeiro encontro de troca de experiências.

A atividade, que a partir de agora será mensal, foi coordenada pela secretária Jossuela Pirelli, tendo como temática central o “Mês da Mulher”. Ela lembra que o “Família Guardiã” é destinado ao acolhimento temporário de crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos incompletos em situação de violação de diretos ou risco social, em que foi necessário o afastamento do convívio com os responsáveis. “A partir de agora, vamos reservar uma data por mês para a promoção de uma roda de conversa entre as famílias que fazem parte do Família Guardiã. Neste mês, estamos realizando o encontro exclusivamente com as “Mães Guardiãs” devido o “Mês da Mulher”, mas a ideia é que todos os membros da família envolvidos no acolhimento participem das próximas rodas de conversa”, explicou a secretária.

A assistente social do Serviço de Acolhimento, Josiane Caniato, esclarece que o projeto de troca de experiências foi desenvolvido a partir dos atendimentos individuais. “Percebemos que muitas demandas, apesar do caráter particular e singular de cada família, tinham similaridades, por isso desenvolvemos este projeto que tem formato de roda de conversa, onde queremos fortalecer os laços entre essas famílias de modo a estabelecer troca de experiências, ou seja, além de orientações técnicas, as famílias possam ajudar uma as outras a partir da vivência, em um verdadeiro grupo de fortalecimento”, mencionou Josiane.

A primeira roda de conversa para troca de experiências do “Família Guardiã” contou ainda com a participação da diretora da Proteção Social Especial da Secretaria da Assistência Social, Isabella Silveira, e da psicóloga do Serviço de Atendimento, Flávia Maximiano.

O Programa – Instituído em Apucarana pela Lei nº 158 de 2003, o Família Guardiã conta atualmente com 35 famílias Garante o direito a convivência familiar e comunitária, previsto no Art. 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mediante oferta – às famílias – de um subsídio financeiro no valor de 75% do salário mínimo vigente, por acolhido, que é pago mensalmente e de forma integral com recursos municipais.

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