A Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana suspendeu, temporariamente, a vacinação contra a Gripe Influenza A – H1N1, H3N2 e Influenza B, pois as 28.800 doses encaminhadas pela 16ª Regional de Saúde terminaram no final da manhã de hoje (03/05) em praticamente todas as unidades de saúde do município. A direção da AMS manteve contato com o órgão estatal, solicitando mais oito mil doses, para completar o número de pessoas que devem ser imunizadas até o dia 20 de maio.
O diretor presidente da Autarquia, Roberto Kaneta, havia alertado ontem (02/05) que havia risco de faltar o medicamento, pois o número de pessoas comparecendo às unidades de saúde superava todas as expectativas. “Era previsível a falta do medicamento no decorrer da semana, pois muitas pessoas estão buscando a imunização, muito além das expectativas de todos”, salienta Kaneta. Ele afirma, contudo, que estão buscando junto a 16ª Regional de Saúde a liberação de um novo lote de vacinas. “Precisamos de mais oito mil doses para atender todas as pessoas que ainda não foram imunizadas”, completa o diretor presidente da AMS.
No último boletim liberado na segunda-feira (02/05), 23.985 pessoas foram vacinadas em Apucarana. No início da tarde de hoje (03/05), o Ministério da Saúde informou que 26.161 pessoas foram imunizadas na cidade. Este número, porém, aumentaria até o final do dia, pois o Departamento de Epidemiologia continuava alimentando o sistema com novos dados coletados junto às unidades de saúde, cujo relatório final somente será conhecido amanhã pela manhã.
ESCLARECIMENTO – Uma notícia veiculada na manhã de hoje por uma emissora de rádio chamou a atenção. Um ouvinte denunciou que encontrou vacinas acondicionadas em uma caixa de isopor na UBS do Núcleo Afonso de Camargo, o que poderia comprometer a qualidade do medicamento. Técnicos do Departamento de Epidemiologia estiveram no local e constataram que o medicamento estava regularmente armazenado em uma caixa térmica, com bobinas de gelox e controle externo de temperatura (termômetro), conforme é determinado pelo Ministério da Saúde, pois caixas de isopor, comumente encontrada no comércio, não são utilizadas para armazenar medicamentos.