Ao lado do diretor-presidente da Fundação Cultural e de Turismo (Funcap), Ednei Mansano, o vice-prefeito de Apucarana, Sebastião Ferreira Martins Júnior (Júnior da Femac), realizou nesta noite de terça-feira (21/01), no Cine Teatro Fênix, a abertura oficial da exposição “História da Comunicação Ferroviária”. O evento faz parte da grade festiva em comemoração aos 70 anos de Apucarana e é uma realização da Funcap em parceria com o Museu Histórico de Londrina.

Júnior representou o prefeito Beto Preto (PT), que no mesmo horário participou da reunião mensal do Observatório Social de Apucarana (OSA). “A ferrovia foi o fio condutor que ligou diversas comunidades na década de 40, final da década de 30, a Apucarana. Então esta exposição faz uma celebração, lembrando as nossas origens. Ser apucaranense, comemorar os 70 anos de nossa cidade, é fazer uma reverência à importância da ferrovia aqui dentro de nosso município. Hoje Apucarana está envolta pela ferrovia, temos problemas e que aprender a conviver com ela, mas a ferrovia foi fundamental para que cada um de nós, filhos de Apucarana, netos de Apucarana, possamos desfrutar desta cidade belíssima que nossos avós construíram”, disse o vice-prefeito.

De acordo com o diretor-presidente da Funcap, Ednei Mansano, a exposição ficará no hall de entrada do cine teatro até o dia 10 de fevereiro. “São peças do acervo do museu londrinense, como fotografias, radiocomunicadores, telégrafos, telefones, entre outros objetos que colaboraram para o trabalho no setor ao longo dos anos”, destaca o diretor.

Presente na abertura da exposição, a presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana, (Adefiap), Emília Cretuchi, destacou que a história de sua família foi constituída a partir da ferrovia. Seu pai, Emílio Cretuchi, chegou ao município no primeiro trem e dedicou sua vida ao trabalho na rede ferroviária. “Esta exposição histórica é muito importante, pois Apucarana não começou na Praça Rui Barbosa, mas sim com a inauguração da ferrovia. Os carreadores de todas as vizinhanças desembocavam na estação ferroviária, pegavam suas coisas e subiam a Avenida Curitiba, que foi o principal elo de desenvolvimento de Apucarana. O meu pai chegou no primeiro trem com três vagões. Cada vagão com uma família, que ficaram nos vagões esperando as construções de casas, porque não tinham casas para ser alugadas em Apucarana. Então papai, mamãe e minha irmã vieram de Cambará e permaneceram até a construção das casas. Depois deste primeiro trem começaram a vir outros de Cambará e de Cornélio Procópio. Eram trens mistos, que traziam passageiros e também cargas”, recordou Dona Emília.

Click nos links de áudio acima


Aqueles que não puderem estar na noite de abertura, podem prestigiar a exposição que conta a história da comunicação ferroviária até o próximo dia 10, de segunda a sexta-feira em horário comercial. A entrada é gratuita. Mais informações pelo telefone 3423-2944.

Publicações Recomendadas