O Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) realiza nesta próxima quarta-feira (16/09), a partir das 19 horas, no plenário da Câmara Municipal de Vereadores, audiência pública visando a conclusão do Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Intitulada “Mobilidade de Apucarana: a cidade que nós queremos”, a audiência será a oportunidade da população contribuir com sugestões. “Estamos pensando a cidade para os próximos 20 anos e por isto a presença do cidadão é muito importante. Será um espaço aberto para que cada um possa dar sua opinião, apresentar as demandas da sua rua, do seu bairro, e debater o que pode e deve ser feito em benefício da mobilidade urbana em toda a cidade”, convida o prefeito Beto Preto.
Uma exigência do Ministério das Cidades do Governo Federal para cidades com mais de 20 mil habitantes, o plano de mobilidade de Apucarana – sob supervisão do Idepplan – está sendo elaborado desde março pela empresa paulista Pullin Consult – Engenharia, Arquitetura Consultiva e Projetos, vencedora de uma licitação. Os trabalhos seguem o rege a Lei Federal nº 12.587/12 – Plano Nacional de Mobilidade Urbana. “A partir do ano que vem, o Ministério das Cidades só irá firmar convênios com os municípios que apresentarem plano de mobilidade urbana. Assim, Apucarana sai na frente e garantirá recursos que certamente não serão acessados por outros, que não se dedicaram na elaboração deste planejamento”, pontua Carlos Mendes, coordenador municipal dos trabalhos junto ao Idepplan.
A elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana é norteada ainda pelo novo Plano de Desenvolvimento Urbano (PDU), em vigência desde o dia 1º de janeiro. “Os estudos têm a frente Humberto Pullin, diretor da empresa de consultoria contratada, que é engenheiro civil especializado em tráfego e transportes”, observa Mendes.
Todos os participantes da audiência pública terão direito à fala. “Primeiro vamos realizar uma apresentação destacando as principais ações já elencadas pela consultoria como prioritárias para Apucarana. Na sequência, será dado início ao debate”, explica o coordenador municipal. Segundo ele, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana foca o pedestre, o ciclista, o transporte coletivo de passageiros, o transporte motorizado individual, o transporte aeroviário, o transporte de cargas, e ações de mobilidade e desenvolvimento sustentável. “É uma legislação bastante ampla e importante, que prevê intervenções para serem implementadas gradativamente dentro de períodos de tempo. Umas dentro dos próximos cinco anos, outras entre 6 e 10 anos e algumas, mais complexas, entre 11 e 20 anos após o início da vigência do plano”, explica Carlos Mendes.
Entre algumas propostas que serão apresentadas durante a audiência estão a previsão de avenidas interligando todos os bairros da cidade, transposição de todas as passagens sobre a linha férrea, criação de uma cartilha padronizando a acessibilidade em calçadas e construção de um terminal de cargas para caminhões. Com relação ao transporte coletivo de passageiros, o estudo prevê a conclusão da licitação dos serviços com reestruturação de todas as linhas, bilhetagem eletrônica, identificação e melhoria em todos os pontos de espera.
A audiência pública marca a reta final para conclusão dos trabalhos. “As sugestões da população serão avaliadas e a consultora poderá então concluir o plano, que será então enviado para apreciação dos vereadores. Uma vez votado e aprovado, será sancionado pelo prefeito Beto Preto, quando passará efetivamente a ter sua vigência observada”, concluir Carlos Mendes, coordenador municipal do Plano Municipal de Mobilidade Urbana pelo Idepplan. Mais informações sobre a audiência pública podem ser obtidas pelo 3422-4000.