Com a presença de familiares de ex-pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), o Exército realizou nesta quinta-feira (08/05) a solenidade do Dia da Vitória. A data é muito significativa para a paz mundial e neste ano marca os 80 anos do término da Segunda Guerra Mundial.
Além da presença de militares do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), a homenagem aos combatentes da FEB que lutaram na 2ª Guerra Mundial contou com a presença do vice-prefeito Marcos da Vila Reis, que no ato representou o prefeito Rodolfo Mota.
Também estiveram presentes o subcomandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, major João Batista Woll Severo, tenente-coronel Robson Falk Vieira, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Pablo Aparecido Rocha Pereira, comandante da Guarda Civil Municipal (GCM), major Leandro José Callegari, comandante do 11º Grupamento de Bombeiros (GB), e do major Vilson Laurentino da Silva, secretário municipal de Segurança e Trânsito. O vereador Wellington Gentil representou o Legislativo.
A solenidade aconteceu em frente do Monumento ao Expedicionário, situado entre os prédios da Prefeitura e da Câmara de Vereadores. O vice-prefeito de Apucarana, o comandante do 10º BPM e o subcomandante do 30º BIMec depositaram um arranjo de flores junto ao monumento, em homenagem aos ex-pracinhas que lutaram em defesa dos ideais de liberdade e democracia.
O subcomandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, major João Batista Woll Severo, fez a leitura de um texto alusivo ao Dia da Vitória, afirmando que o 8 de maio é um dia muito significativo para a paz mundial, que neste ano marca os 80 anos do término da Segunda Guerra Mundial.
O 8 de maio de 1945 marcou o fim da guerra na Europa, com a rendição da Alemanha Nazista. A Força Expedicionária Brasileira (FEB) participou do conflito ao lado dos Aliados, lutando na Itália entre 1944 e 1945. Cerca de 25 mil soldados brasileiros combateram em batalhas importantes, como a de Monte Castello, contribuindo para a libertação da Europa do regime nazifascista.
Familiares de ex-combatentes da FEB que moravam na região vieram para participar da homenagem, como as do ex-pracinha Faustino Mendes. Estiveram presentes o filho Eduardo Victor Mendes e a nora Maria Cristina Tozzi Mendes, que vieram de Mairinque (SP), além da filha Maria Inês Mendes que mora em Maringá. Também estiveram presentes familiares do ex-pracinha José Benício de Sá. Vieram de Mandaguari a viúva Claucides Maria Carvalho Sá e o filho Manoel Benício Carvalho de Sá.
“Meu pai, como todo jovem da época, se alistou normalmente, e de repente começaram a eclodir rumores da guerra. Ele não foi dispensado e teve que ficar por mais um ano, foi para Três Lagoas e depois toda a tropa de Três Lagoas foi incorporada ao 11º RI (Regimento de Infantaria) de Minas Gerais. Na sequência, foram para o Rio de Janeiro e embarcaram para a Itália. Meu pai ficou na Itália por mais de um ano, lutando em todos os combates, inclusive aqui da região do Norte do Paraná era um dos poucos que tinha duas medalhas Sangue do Brasil, concedida aos ex-combatentes que derramaram sangue em solo italiano”, relata Eduardo Victor Mendes, filho do ex-pracinha Faustino Mendes.