Apucarana encaminhou nesta semana, no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Brasília, projetos reivindicando a duplicação de trechos urbanos de rodovias federais. O pedido apresentado pelo prefeito Beto Preto (PT), tem o apoio da senadora Gleisi Hoffmann (PT) que, a partir de agora, se comprometeu a trabalhar pela inclusão dessas obras no PAC 3 Rodoviário (Programa de Aceleração do Crescimento).
Conforme explica Beto Preto, os trechos urbanos de rodovias federais ficaram fora das obras do anel de integração. “Mesmo com os contornos, persistem vários problemas como o congestionamento em horários de pico, dificuldades nos acessos a regiões mais populosas como os bairros João Paulo, Adriano Correia e Afonso Camargo”, argumenta.
Com a duplicação das três entradas principais de Apucarana, nos sentidos a Londrina, Maringá e Curitiba, o prefeito diz que haveria mais segurança e fluidez no trânsito. Outro aspecto positivo seria a implantação de rotatórias nos acessos ao João Paulo, Parque Industrial Oeste, Adriano Correia e Afonso Camargo, e até a possibilidade de criação de ciclovias em alguns trechos.
“São obras caras, que o município não teria suporte financeiro para custear. Além disso, na condição de entroncamento rodoviário, a cidade tem transtornos diários com o tráfego de veículos pesados e, com este quadro, nada mais justo que obter alguma compensação por parte da União”, comenta Beto Preto.
Ao receber a reivindicação do prefeito, a senadora Gleisi Hoffmann garantiu que irá se empenhar, junto com sua assessoria técnica, para incluir as obras de Apucarana no PAC3. “O prefeito Beto Preto tem visão de futuro e defende a necessidade de modernizar e dar mais segurança nos trechos de acesso a Apucarana”, afirma a senadora.
Obras têm custo orçado em R$ 12 milhões
O secretário municipal de obras, engenheiro Herivelto Moreno, informa que estudos preliminares apontam para a duplicação de um total de 7,6 km nas BRs 376 e 369, a um custo orçado em R$ 12 milhões.
Na entrada da cidade, no sentido a Londrina, a duplicação seria de um trecho de 2.412 metros, do pontilhão sobre a linha férrea até o início do Parque Industrial Norte (bonezão). Já no trecho da rodovia, sentido Maringá, a duplicação teria uma extensão de 3.092 metros, da entrada do Núcleo João Paulo I até o trevo do contorno sul.
E, na entrada de Apucarana, sentido Curitiba, a duplicação da rodovia atingiria um trecho de 2.102 metros, partindo da Fecea até o trevo de acesso ao contorno sul. “Com estes projetos podemos, efetivamente, modernizar e garantir mais segurança nas entradas da cidade”, opina o secretário Herivelto Moreno.