A subprefeitura do Distrito de Pirapó concluiu nesta quinta-feira (16/01) os serviços de reparação de danos causados pela ação de vândalos no Museu Histórico do Café no início desta semana. Os baderneiros aproveitaram a madrugada de terça-feira para quebrar mais de 80 vidros, vasos sanitários, portas, além de danificar parte da instalação elétrica e hidráulica da edificação histórica. Nenhum envolvido ainda foi identificado pelas autoridades.

Segundo relata o subprefeito, Franscyslei de Godoi (Poim), que também é líder comunitário no distrito, além do prejuízo financeiro aos cofres públicos, que é composto por dinheiro da própria população, a depredação entristeceu os moradores. “Este ponto turístico ocupa as dependências da antiga estação ferroviária e foi inaugurado em junho de 2012. Desde então, esta foi a segunda vez que o Museu do Café sofreu com o vandalismo. Todos os moradores ficaram muito entristecidos, pois o Pirapó é um distrito acolhedor, formado por famílias de bem”, disse Poim. Ele ressalta que pela beleza do local, ao final da tarde, muitos moradores praticam caminhadas pelo pátio do museu. “Estive acompanhando os trabalhos de reparos e todos aqueles (moradores) que passavam ficavam indignados com o que fizeram”, disse.

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Poim anuncia que, atendendo à determinação do prefeito Beto Preto (PT), ainda na próxima semana os atendimentos da subprefeitura e da agência do Correios do distrito vão ser transferidos para o local. A medida, segundo ele, deve inibir outras ações de vandalismo. “Durante o dia haverá grande movimentação de pessoas em busca de atendimento nestes órgãos e, durante à noite, ficará sempre um vigia de plantão”, assinala o subprefeito.

A introdução de novos serviços públicos em nada altera o projeto original do museu histórico, desenvolvimento pelo Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), que conta com a Casa de Costumes, a Casa do Artesanato e o Espaço Cultural Pioneiros do Café (museu), retratando a história da produção do grão – conhecido como “ouro verde” na região Norte do Paraná – através de um vasto acervo de peças captado junto a pioneiros e descendentes de pioneiros apucaranenses. “Toda a estrutura faz parte de uma cessão de imóvel outorgada à prefeitura pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)”, lembra Poim.

Denúncias
– As autoridades contam com a colaboração da comunidade para identificar os autores do ato de vandalismo. A denúncia pode ser anônima e a ligação é gratuita pelo telefone 0800-6431161, ou ainda 190 (Polícia Militar) e 197 (Polícia Civil).

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