Antecedendo ao debate, o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) apresentou um vídeo que mostrou o tráfego nas ruas Clotário Portugal, Munhoz da Rocha e João Cândido Ferreira, antes e depois das intervenções realizadas. O Superintendente de Trânsito, Silnei Bolonhese, informou que, no caso da Nagib Daher e da Osório Ribas, as alterações podem ser feitas em apenas dois dias, trabalhando durante a madrugada.
“Trata-se de uma área de muitas clínicas, laboratórios, hospital, farmácias, prestadores de serviços e de comércio, que recebe um volume significativo de veículos”, argumenta o prefeito Beto Preto. Ele diz ainda que outro fator que complica o trânsito nesta região são os ônibus do transporte coletivo urbano e outros que vêm do Vale do Ivaí trazendo pacientes.
“Com as mudanças, também queremos tornar mais ágil o transporte coletivo urbano, reduzindo o tempo de ligação do centro com os bairros”, anunciou Beto Preto. Segundo ele, hoje o trajeto do terminal urbano até o Residencial Raposa, por exemplo, demora 40 minutos e isso pode ser sensivelmente reduzido”, explica o prefeito.
“Nosso modo de agir é ouvir a todos, debater, e encontrar soluções. O resultado desta audiência foi francamente favorável às mudanças. Recebemos algumas sugestões em relação às farmácias e vamos verificar como resolver isso”, anunciou o prefeito Beto Preto.
Para o diretor-presidente do Idepplan, Junior da Femac, é de fundamental importância a participação dos comerciantes, prestadores de serviços, comerciários e pessoas em geral nessa discussão. “Quando temos eficiência e mobilidade no trânsito, aliadas à segurança, nós a transferimos também para os pedestres. O resultado nas ruas onde já fizemos as alterações mostra isso”, afirma o vice-prefeito e diretor/presidente do Idepplan, Júnior da Femac.
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“Nossa cidade é polo e além dos carros daqui, recebemos muitos veículos de fora. Se o fluxo aumenta é preciso liberar as vias para o tráfego, mesmo retirando o estacionamento”, disse o comerciante Valdemar Gaiger.
“Ainda temos costumes de quando tínhamos apenas 30 mil habitantes. E o trânsito é uma grande preocupação. Facilitando o tráfego, podemos expandir o comércio para outras ruas que vão servir para o estacionamento”, avalia o advogado aposentado Moacir Vaz.
“É necessário gerar maior mobilidade, principalmente ao transporte coletivo. Vai atrair mais passageiros, diminuir os carros nas ruas e oferecer mais segurança aos pedestres”, opinou o empresário Nelson Kowalski.
“Acho positivo a prefeitura ouvir as pessoas que vivenciam diariamente a cidade, mas não concordo com essa mudança. Acho que vai reduzir a possibilidade de estacionamento e que, com a Rua Nagib Daher transformada em via rápida podem ocorrer mais acidentes”, criticou o advogado Cé
sar Vidor.